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São João Paulo II, papa

São João Paulo II

Hoje a Igreja faz memória do Papa que teve o terceiro maior pontificado da história da Igreja.

Seu nome de batismo era Karol Józef Wojtyła e nasceu no dia 18 de maio de 1920, na cidade de Wadowice, na Polônia. Era o mais novo de três irmãos. Seu pai foi oficial do exército polonês. Sua mãe, Emília, teve complicações durante a gestação e os médicos até aconselharam a interromper a gravidez. Contudo, sua mãe secudiu por continuar a gestação daquele que virá a ser um dos maiores defensores da vida e da família.

Sua mãe, de saúde debilitada, acabou falecendo nove anos após dar a luz a São João Paulo II. Seu irmão mais velho, Edmund, veio a falecer três anos depois. Por fim, seu pai também partiu, quando contava com 21 anos de idade.

Foi com o pai que Karol aprendeu a ter amor por Maria, assim como a buscar a honestidade, a bravura e o patriotismo.

“A dor dele se transformava em oração. O simples fato de vê-lo se ajoelhar teve uma influência decisiva nos meus anos jovens. Não falávamos de vocação ao sacerdócio, mas o exemplo dele foi para mim, de qualquer modo, o primeiro seminário, um tipo de seminário doméstico”, disse Karol Wojtyla.

Durante a ocupação nazista na Polônia, Karol já apresentava o desejo em buscar o sacerdócio. Entrou para o seminário no ano de 1942, onde tinha aulas secretas com o Arcebispo de Cracóvia. Recebeu a ordenação presbiteral no dia 1° de novembro de 1946 pelas mãos do Cardeal Adam Sapieha.

Contando com doze anos de ordenação presbiteral, Wojtyla foi ordenado bispo e nomeado para Ombi. Em 1964, tornou-se Arcebispo da Cracóvia e, em 1967, foi feito Cardeal pela indicação de São Paulo VI.

Aos 16 de outubro de 1978, no Conclave convocado após a morte do Papa João Paulo I, foi eleito Papa, assumindo o nome de João Paulo II. Foi o primeiro papa eleito que não era de origem italiana depois de 450 anos. Implantou em seu pontificado aqueles valorea aprendidos ao longo de sua vida quanto ao anúncio do Evangelho de Cristo.

Procurou manter um discurso conciliador e pacificador. Foi um grande mediador e propagador da paz nos mais variados momentos de conflitos, mas sem se esquivar da luta contra a influência comunista em sua terra natal, sem fazer uso de armas, mas somente do Evangelho e da ternura.

Foi exímio defensor dos valores da família, ao qual chamava se Santuário da Vida, e também da inviolável dignidade de todo o gênero humano, dentro do projeto de amor de Deus por cada um. É desse pensamento que brotou o que, hoje, conhecemos como a Teologia do Corpo.

Com o lema “Totus tuus”, “todo teu, Maria”, declarou seu amor e total devoção a Virgem Maria, particularmente a Nossa Senhora de Częstochowa, padroeira da Polônia. E foi à Virgem Maria que o Papa atribuiu a sobrevivência ao atentado que sofreu em 13 de maio, dia de Nossa Senhora de Fátima, de 1981.

Criou as Jornadas Mundiais da Juventude, escreveu 14 encíclicas, organizou 15 assembleias do Sínodo dos Bispos, nomeou 231 cardeais, beatificou 1338 pessoas e canonizou 482 santos. Mas foi além das palavras e demonstrou sua santidade, mesmo nos momentos de dor.

Sofreu seus últimos anos de vida do mal de Parkinson. Faleceu aos 2 de abril de 2005 e seu funeral reuniu milhões de fiéis na Praça de São Pedro. Já no seu funeral, o povo declarava "Santo Subito!", ou seja, "Santo já!".

Em seus 26 anos de pontificado, o terceiro maior da história, revolucionou a sociedade contemporânea nos campos da política, do social e do humanitário. Sua atuação no combate ao comunismo, na defesa da família, do estímulo ao diálogo inter-religioso e na promoção da paz o levou a ser conhecido carinhosamente como “peregrino do amor”, em alusão às suas constantes visitas papais: foram 129 países em que o papa polonês repetia o gesto que se tornou símbolo da sua presença: beijar o chão de cada novo lugar que visitava logo depois de descer do avião. 

São João Paulo II, rogai por nós. 

Crédito da Imagem: ACI Digital.

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