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Segunda a Sexta : 8h às 17h

Santos Anjos da Guarda

Santos Anjos da GuardaA Igreja celebra hoje a memória dos Santos Anjos da Guarda. Na História da Salvação, Deus confia aos Anjos o cargo de proteger os patriarcas (cf. Gn 22,11), os seus servos (cf. Sl 90,11-13) e todo o povo eleito (cf. Ex. 23,20-23).

Acreditamos não só na existência dos Anjos, mas em sua presença em nossas vidas. As nações têm seus anjos; os indivíduos também. Os Anjos são manifestações da presença e da atuação amorosa de Deus em nossa vida. Rezamos a eles com a simplicidade das crianças, certos de que nos acompanham, nos guiam e nos protegem com a mão poderosa de Deus.

Em um mundo cada vez mais secularizado, que, em certos aspectos se reencanta, temos um clima bastante propício para apresentar, com sabedoria, este dado da Revelação. Ensinar às crianças e aos jovens e aos adultos a oração do "Santo Anjo" é exercitar nossa abertura ao Transcendente, que se faz na nossa história. 

"Santo Anjo do Senhor, meu zeloso guardador, se a ti me confiou a piedade divina, sempre me rege, me guarde, me governe, me ilumine. Amém!".

A existência dos Anjos é um dogma de fé, definida várias vezes e em muitas ocasiões pela Igreja, desde o Concílio de Nicéia ao Vaticano I. Tudo o que lhes diz respeito, faz parte de um estudo próprio, denominado “angelologia”. O Magistério da Igreja diz que os anjos são seres totalmente espirituais, sem corpo, imortais e imutáveis, que se tornam visíveis apenas para manifestar a sua ação.

Através do desejo do Papa Clemente X, desde o dia 2 de outubro de 1670 é que a Igreja celebra a memória litúrgica dos Santos Anjos da Guarda. Já a Igreja Ortodoxa celebra esta memória litúrgica no dia 11 de janeiro. Celebrava-se, antigamente, esta festa litúrgica juntamente com os Santos Arcanjos - Miguel, Gabriel e Rafael - no dia 29 de setembro. Contudo, essa data passou a ser diferenciada, tornando-se memória litúrgica por volta do século XV, na Espanha, passando depois para Portugal, Áustria e, finalmente, para toda a Europa.

A palavra Anjo indica aquela criatura da Corte Celeste que está bem próxima a Deus. Essa palavra aparece por 175 vezes no Novo Testamento 300 vezes no Antigo Testamento. Costuma-se dividir o Coro dos Anjos em nove hierarquias:

  1. Querubins;
  2. Serafins;
  3. Tronos;
  4. Dominações;
  5. Potestades (ou Poderes);
  6. Virtudes;
  7. Principados;
  8. Arcanjos;
  9. Anjos.

São espíritos puros, dotados de inteligência e de vontade. São também muitas vezes chamados de mensageiros ou mesmo intérpretes das ordens de Deus. Eles se manifestam nos momentos cruciais da História da Salvação. IV Concílio de Latrão (1215) definiu como verdade de fé (= dogma) o fato de alguns anjos terem abusado de sua liberdade e terem caído no pecado: como o que aconteceu com Lúcifer, o mais bonito de todos os anjos que, ao pecar por seu orgulho contra Deus, caiu nas profundezas do inferno.

Dentre as principais funções do Anjo da Guarda está a de acompanhar o ser humano no caminho do bem, oferecendo a vida deste ao Senhor. É uma presença invisível, porém real: o anjo da guarda nos acompanha e nos guia ao longo da nossa existência, sendo nosso companheiro de viagem e de peregrinação nesta terra. Apesar de invisíveis, os anjos foram retratados das mais variadas formas de arte: música, pintura, esculturas etc.

OREMOS:

Ó Deus, que na vossa inefável providência vos dignais enviar os vossos Santos Anjos para nos guardar, concedei que sejamos sempre defendidos pela proteção e gozemos eternamente da sua companhia. Amém!

 

Crédito da imagem: Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro - Vila Velha (ES).

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