PASCOM
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A Igreja celebra duas festas de São José na liturgia. Na primeira, no dia 19 de março, José é celebrado como esposo da Virgem Maria, mãe do Senhor. Na segunda, dia 1º de maio, ele é celebrado como trabalhador e patrono dos trabalhadores.
Não se sabe muito sobre Sâo José, a não ser aquilo que nos narra os Evangelhos. José, com sua esposa Maria e com Jesus, vivia em Nazaré, modesta cidade da região da Galileia, ao norte de Israel. Ali, José foi um artesão ("tékton" em grego), profissão que passou para o filho, que ficou conhecido, portanto, como tal (cf. Mc 6,3). Era publicamente conhecido como o pai de Jesus (cf. Lc 4,22; Jo 1,45.6,42), ainda que os Evangelhos saibam que Jesus era apenas filho de Maria, que engravidou por obra do Espírito Santo.
Segundo o Evangelho de Mateus (cf. Mt 1,6), o pai de São José seria um tal de Jacó. Conforme Lucas, no entanto, era filho de um certo Eli (cf. Lc 3,23).
Foi o Papa Pio XII (1939 - 1958) quem o declarou como patrono dos trabalhadores e o Papa São João XXIII o declarou como Patrono da Igreja Universal, inserindo seu nome no Cânon Romano, a Oração Eucarística I. Mais tarde, recentemente, o Papa Francisco estendeu essa inserção as Orações Eucarísticas II, III e IV.
DIA DO TRABALHADOR
O Dia do Trabalhador, comemorado em 1º de maio, foi criado em 1889, em Paris, na intenção de homenagear os trabalhadores, procurando lembrar das greves e manifestações em prol da redução da jornada de trabalho. No Brasil, a data foi oficializada como feriado nacional em 1924, pelo decreto nº 4.859, durante o governo de Artur Bernardes.
A oficialização da data refletiu o reconhecimento das reivindicações dos trabalhadores e a importância da luta por direitos trabalhistas no país. Posteriormente, o governo de Getúlio Vargas utilizou o Dia do Trabalhador para anunciar políticas trabalhistas e promover a imagem do governo como defensor dos trabalhadores.