Tríduo Pascal

Como o Cristo realizou a obra da redenção humaa e da perfeita glorificação de Deus, principalmente pelo seu mistério pascal, quando, morrendo, destruiu a nossa morte e, ressuscitando, renovou a vida, o Sagrado Tríduo Pascal da Paixão e Ressurreição do Senhor resplandece como o ápice de todo o ano litúrgico. Portanto, a Solenidade da Páscoa usufru no ano litúrgico a mesma culminância do domingo em relação à semana.

O Tríduo Pascal da Paixão e Ressurreição do Senhor começa com a Missa Vespertina na Ceia do Senhor, possui seu centro na Vigília Pascal e encerra-se com as Vésperas do Domingo da Ressurreição. 

Para uma boa celebração do Tríduo Sagrado, requer-se um número adequado de ministros leigos que devem ter sido cuidadosamente instruídos sobre o que lhe compete fazer. O canto do povo, dos ministros e do sacerdote que preside tem peculiar importância nas celebrações destes dias, pois os textos recebem toda a força que lhes é própria, sobretudo quando são cantados. As celebrações do Tríduo Sagrado se realizem nas Igreja Catedrais e paroquiais, e somente naquelas em que podem ser feitas com dignidade, isto é, com a presença de fiéis, um número adequado de ministros e a possibilidade de cantar ao menos algumas partes. Convém, portanto, que as pequenas comunidades, os movimentos e outros grupos especias se congreguem nessas igrejas para que as celebrações se realizem de forma mais nobre.

Anotações

1. A Sagrada Comunhão só pode ser dada aos fiéis dentro da Missa (e na solene Ação Litúrgica da Sexta-feira Santa), mas pode ser levada a qualquer hora aos doentes;

2. O órgão e os outros instrumentos musicais podem ser utilizados para sustentar o canto. Durante o Hino de Louvor (Glória), na Quinta-feira da Ceia do Senhor, tocam-se os sinos, que depois permanecerão silenciosos até o Hino de Louvor da Vigília Pascal;

3. As exéquias devem ser feitas sem Missa e sem Solenidades, por exemplo, o toque dos sinos.