O Domingo de Ramos da Paixão do Senhor abre, em toda a Igreja Universal, a maior de todas as semanas: a Semana Santa.

A SEMANA SANTA

A Semana Santa visa recordar a Paixão de Cristo, desde a sua entrada missiânica em Jerusalém. O Tríduo Pascal da Paixão e Ressurreição do Senhor começa com a Missa Vespertina na Ceia do Senhor da Quinta-feira, possui seu centro na Vigília Pascal, no Sábado Santo, e encerra-se com as Vésperas do Domingo da Ressurreição.

ANOTAÇÕES:

1. Os ritos especiais da Semana Santa, isto é, a bênção e procissão dos ramos, a transladação do Santíssimo Sacramento depois da Missa da Ceia do Senhor, a Ação Litúrgica da Sexta-feira da Paixão do Senhor e a Vigília Pascal podem celebrar-se em todas as igrejas e oratórios;
2. Convém que, nas igrejas que não sejam paróquias e nos oratórios, sejam somente celebrados se puderem ser realizados dignamente, isto é, com número conveniente de ministros, com a possibilidade de se executar ao menos algumas partes em canto, e uma suficiente frequência de fiéis. Senhão, conviria que as celebrações fossem realizadas somente na Igreja Paroquial e em outras igrejas maiores.

DOMINGO DE RAMOS DA PAIXÃO DO SENHOR

ANOTAÇÕES:

1. No Ofício divino e na bênção e profissão de ramos, em todas as Missas deste Domingo, usam-se paramentos de cor vermelha. Durante a procissão, o sacerdote poderá utilizar o pluvial em vez da casula.
2. Neste dia, a Igreja recorda a entrada do Cristo Senhor em Jerusalém para consumar seu mistério pascal. Em todas as Missas comemora-se esta entrada do Senhor, antes da missa principal, pela procissão ou entrada solene; antes de todas as outras, pela entrada simples. Em uma ou outra missa celebrada com grande número de fiéis, pode-se repetir a entra solene, mas não a procissão. Observa-se as indicações do Missal Romano quanto a forma da procissão, entrada solene ou simples.
   A procissão seja uma só e feita sempre antes da missa com maior concurso o povo, também nas horas vespertinas, tanto do sábado como do domingo.
   Quando não se pode celebrar a missas, convém realizar uma celebração da Palavra de Deus para a entrada messiânica e a paixão do Senhor nas horas vespertinas do sábado ou na hora mais oportuna do domingo.
3. Depois da procissão ou entrada solene ou simples, o sacerdote venera o altar e, se for oportuno, o incensa. Dirige-se à cadeira (tira o pluvial e veste a casula). Omitindo os ritos iniciais da Missa e, se for oportuno, também o Kýrie, reza a Coleta e prossegue como de costume.
4. A história da Paixão do Senhor se lê sem velas e incenso, sem saudação e sinal da cruz sobre o livro. Ela é proclamada pelo diácono ou, na sua falta, pelo sacerdote. Depois de anunciada a morte do Senhor, todos se ajoelham, faz-se uma breve pausa. No fim, diz-se: Palavra da Salvação, mas não se beija o livro.
   Após a história da Paixão, se for oportuno, haja uma breve homilia. Pode-se também observar certo tempo de silêncio. Diz-se o Creio e faz a Oração Universal. 

Crédito da imagem: TV Pai Eterno.